quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O ciclista britânico Tom Staniford, de 24 anos, foi diagnosticado com uma síndrome rara que o impede de armazenar gordura sob a pele. Ele faz parte de um grupo seleto de oito pessoas que tem a doença no mundo. No entanto, isso não o impediu de levar uma vida como a de qualquer outra pessoa sem a doença. Ele mora junto com a namorada Alice Miller, de 23 anos, e garante ser “um casal normal”.Staniford, que pesa 66 kg, foi diagnosticado com uma síndrome rara chamada de MDP aos 12 anos e, desde então, seu organismo é incapaz de armazenar gordura sob a pele ou até mesmo na sola dos pés. Ele também tem apenas 40% de músculos no corpo e sofre de problemas de audição. Apesar de magro, o atleta diagnosticou o diabetes tipo 2 — uma doença geralmente associada à obesidade.Tom e Alice se conheceram na internet e, como todo primeiro encontro, ela conta que ficou ansiosa. — Nós fomos a um pub e conversamos por horas. Ele foi muito agradável comigo, me deixando à vontade.Recentemente, cientistas da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, descobriram que a doença de Staniford é causada por uma mutação genética. A nova descoberta pode, com o tempo, ajudar outros pacientes com a síndrome.Por causa da doença, o atleta não pode ficar longos períodos caminhando e também não gosta de sair para beber. Assim, apesar de jovens, os dois não se consideram um casal “baladeiro”. — Sou um atleta profissional e preciso manter uma vida saudável.O ciclista já provou que é possível levar uma vida normal. Além de campeão britânico de paraciclismo em 2011, ele sonha ganhar o ouro nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro em 2016.Por causa do diabetes, o ciclista mantém uma dieta controlada. Ele costuma preparar sua comida e fazer as compras do supermercado. Mesmo assim, Alice garante que os dois se conhecem muito bem. — Estamos juntos há tanto tempo que sabemos os pontos fortes e fracos um do outro. Quando olho para o futuro, vejo Tom lá.O ciclista nasceu com o peso normal, mas durante toda a sua infância e adolescência, perdeu a gordura em torno do rosto e dos membros. Por causa disso, ele não tem amortecimento natural do corpo, sofre de dores nos pés e tem risco aumento de quebrar os ossos em uma queda.De acordo com Andrew Hattersley, da Escola de Medicina de Exeter, a doença do ciclista foi um enigma para a classe médica durante muitos anos. — Tínhamos que analisar 30 milhões de pares no DNA de Tom e números parecidos nos membros da família e no DNA de outro paciente, para identificar uma única mutação. .









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